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Domingo, 28 de Dezembro 2025

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O novo rosto da paz, entre o ruído digital e a empatia real

Editorial

O novo rosto da paz, entre o ruído digital e a empatia real
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O Dia da Paz, tradicionalmente marcado por pombas brancas e discursos solenes, enfrenta hoje um desafio sem precedentes. Em um mundo hiperconectado, onde o conflito não se limita apenas às fronteiras geográficas, mas invade as telas dos nossos celulares, celebrar a paz exige mais do que apenas o silêncio das armas; exige o cultivo de uma postura ativa contra a intolerância.

Hoje, o conceito de paz evoluiu. Não falamos apenas de geopolítica, mas de Paz Digital e Paz Ambiental. Em um cenário de polarização extrema, a agressividade verbal nas redes sociais tornou-se o novo campo de batalha. Comemorar a paz nos dias atuais significa, antes de tudo, escolher o diálogo em vez do cancelamento e a compreensão em vez do julgamento precipitado.

Para que a paz seja sustentável no século 21, ela precisa estar ancorada em três fundamentos: Justiça Social: Não há paz onde há fome ou desigualdade extrema. A estabilidade social é o alicerce da segurança global; Sustentabilidade: A "paz com a natureza" é urgente. A disputa por recursos naturais escassos é uma das maiores ameaças à harmonia futura; Saúde Mental: Em uma sociedade exausta, a paz interior deixou de ser um conceito abstrato para se tornar uma necessidade de saúde pública.

A paz não é um estado final, mas um processo contínuo de construção de pontas onde antes existiam muros.

As comemorações deste ano não devem ser apenas simbólicas. Elas servem como um espelho: o que estamos fazendo, individualmente, para reduzir o ruído do ódio? A paz começa no micro — na forma como tratamos o vizinho, como consumimos informação e como reagimos ao que é diferente de nós.

Neste Dia da Paz, o maior monumento que podemos erguer não é de pedra, mas de atitude. Que a nossa celebração seja a prática da escuta ativa e o compromisso inegociável com a dignidade humana.

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