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Domingo, 28 de Dezembro 2025

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Casamento

Colunista *Marco Antonio Garcia

Casamento
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Casamento é coisa séria, por isso é importante o processo de namoro, noivado e por fim casamento. Um conhecendo o outro, convivendo percebendo as qualidades, dificuldades e as diferenças, principalmente aceitando e compreendendo, porém se as incompatibilidades forem muitas, é melhor nem casar; deve-se procurar outro relacionamento.

 Casamento é estar em constante transformação, com crises, que devem ser positivas para o crescimento do relacionamento a dois, que é maravilhosa, mas também é muito difícil, pois cabem a cada um a responsabilidade de 50% da relação e exercer 100% desses 50% de cada um, dialogando, superando as possessões ciumentas e invejosas que causam desconfiança e insegurança.

Como diz o ditado popular, o casal para se conhecer deveria comer um quilo de sal juntos, 50 % cada um, podendo levar uma vida toda.

Casar é somar, e a vida a dois requer cumplicidade, amor, compreensão, tolerância, momentos felizes ou tristes e superação juntos sem individualismos, mas respeitando as individualidades. 

Casamento requer atração física, equilíbrio emocional e condição financeira, bem dosados.

 Ter filhos somente quando a relação estiver bem e não para tentar melhorá-la, pois a vida muda e as responsabilidades aumentam.

 A terapia de casal ajuda nas definições, mas não é panaceia.

Se houver incompatibilidades irreconciliáveis, o melhor é a separação amigável de preferência, antes que crie um buraco negro galáctico.

 O individualismo e o egoísmo narcísico não cabem na relação a dois, tem que haver trocas, concessões, equilíbrio, controle emocional e muito amor e não ódio ou paixão exagerada.  A terapia de casal deve ser preventiva; procurar quando a crise se instalou e os dois acreditam que estão certos e radicais, não se obtém bons resultados, deve haver concessões mutuas. 

Após o nascimento do primeiro filho, se o casal não planejou ou não estiver preparado, podem surgir outras crises, pois se ampliam os papeis sociais, passando a serem também pai e mãe.

Discussões entre casais é comum e até saudáveis desde que as divergências sejam bem colocadas argumentadas e aceitas. O que não pode haver são insultos, humilhações, desrespeitos, agressões de qualquer tipo. Sempre respeitando a dialética.

A comunicação com diálogo é essencial para o bom relacionamento; não queira impor suas vontades e desejos, isso anula o outro e impede o sucesso da relação.

 Os filhos devem vir para somar e multiplicar a felicidade, e não para subtrair ou dividir a relação. A formação de uma família saudável requer muita experiência e paciência, caso contrário todos irão parar no consultório psicológico ou de um advogado e um acusando o outro, e não há terapia que cuide de feridas que não querem ser cicatrizadas.

 Muitas criticas destrutivas, excesso de brigas, agressões verbais com desrespeito, muito ciúmes sem motivo, esfriamento e isolamento do casal, falta de desejo sexual, são sintomas de que o relacionamento não anda bem.

 Se quiser salvar a relação busque o dialogo, e o namoro constante não deixando cair na rotina do dia a dia e procure ajuda enquanto há tempo, caso contrário as coisas podem piorar para todos.

Lembre que o homem é de marte a mulher de vênus vivendo num planeta estranho. Em qualquer relação haverá o arquétipo masculino e feminino.

As relações podem ser de vários tipos entre sexos diferentes ou iguais, mas as regras servem para todos os tipos de amor que vale a pena.

Marco Antonio Garcia

Psicoterapeuta junguiano

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