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Terça-feira, 16 de Abril de 2024
Santana completa 238 anos de desenvolvimento e muita tradição

Editorial

Santana completa 238 anos de desenvolvimento e muita tradição

Uma história que começou em 26 de julho de 1782 com a fundação do bairro que alavancou o crescimento da nossa região.

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Uma história que começou em 26 de julho de 1782 com a fundação do bairro que alavancou o crescimento da nossa região.

Coração da Zona Norte da cidade de São Paulo, o bairro de Santana completa 238 anos de existência. Santana é o principal bairro e um dos mais antigos da Zona Norte da cidade de São Paulo. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana-Tucuruvi. Foi um dos primeiros bairros a ter um Dia Oficial, pela Lei 11.169 de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina.

Originado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus, que foi citada pela primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde de São Paulo dos Campos de Piratininga. As terras da fazenda foram divididas em sesmarias no início do século 19. O império brasileiro começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali onde a família dos Andradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu o manifesto paulista que ajudou na declaração do Fico por parte de d. Pedro I e posteriormente houve a independência do país em 1822.

A palavra Santana é a junção de Santa Ana, formada pelo processo de justaposição da língua portuguesa, com fontes registradas desde sua fundação. Ao longo dos séculos o bairro foi chamado de Sant’ Anna, depois Sant’ Ana até o nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como Padroeira da Metrópole de São Paulo pelo papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. Em 1621, o papa Gregório XV fixou 26 de julho como a data da festa litúrgica de Sant’Ana. A santa também é padroeira do bairro.

Porém, a região considerada  a porta de entrada da Zona Norte, não passa ilesa aos transtornos gerados pela presença constante de pessoas em situação de rua. Diariamente, os munícipes se deparam com evidências que demandam medidas urgentes.

É possível encontrar vários barracos, colchonetes e moradores de rua nas principais avenidas do bairro como Av. Cruzeiro do Sul e Rua Voluntários da Pátria.

O tema é delicado e exige mais atenção dos órgãos públicos e das entidades que lutam para o bem-estar e a qualidade de vida da população.  São necessárias mais políticas públicas na cidade para resolver tais problemas.

Vamos aguardar e pedir mais providências para a região que é um dos cartões postais  da Zona Norte.

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