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Sabado, 26 de Abril de 2025

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Escolhas

Colunista Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Escolhas
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O filósofo francês Jean Paul Sartre dizia que os homens estão condenados à liberdade. Essa liberdade, enquanto um atributo básico do espírito, é o livre-arbítrio que pode ser contextualizado como a capacidade de decidir livremente. Aliás, pensar sobre outra ótica equivaleria crer que os homens são máquinas, sem poder de escolha. 

No entanto, se a todos é dado o poder-dever de fazer escolhas e agir conforme suas predileções, a consequência decorrente dessa liberdade é que cada escolha leva a um determinado resultado. Daí decorre a lição no sentido de que o plantio é facultativo, mas a colheita é obrigatória. 

O universo é retributivo e devolve à fonte de ação os seus efeitos, ou seja, quando uma ação é praticada há o desencadeamento de uma ação de retorno que provoca um efeito em direção à fonte daquela ação. É a chamada lei de causa e efeito – ação e reação -explicitada pelo apostolo Mateus - 26:52- ao relatar o alerta feito por Jesus a Pedro quando este quis reagir à sua prisão dizendo-lhe: “embainha sua espada Pedro, quem como com a espada ferir, com a espada será ferido”. 

Portanto, escolher, enquanto a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta, implica numa responsabilidade muito grande porque tem influência direta na qualidade de vida material e espiritual de cada pessoa. 

Oportuno lembrar que essa liberdade decorre de outro atributo que é inerente ao ser humano: a razão, que pode ser definida como a capacidade do pensamento dedutivo e propicia a compreensão dos fatos. Nesse passo, livre-arbítrio e razão caminham lado a lado. Daí a importância de que as atitudes – e até mesmo os pensamentos - sejam ponderados antes de serem praticadas.  

Como tudo no universo está sempre em evolução, se erramos, dentro da bondade e justiça divina, oportunidades de reparação serão ofertadas propiciando, assim, novas possibilidades para o plantio seguro de sementes que propiciarão uma colheita proveitosa. 

Horácio, antigo poeta e filósofo romano – 8/12/65 a.C a 27/11/8 a.C.-, já dizia que a adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. Logo, dentro de todo indivíduo há um reservatório de força interior, frequentemente não explorado em sua totalidade. Nesse passo, aceitar as adversidades da vida e buscar superá-las, obedecendo às leis universais e o firme propósito de servir ao próximo, caracteriza eficaz alavanca para o progresso. 

No dizer de Chico Xavier, repercutindo a espiritualidade, muito “embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. 

A vida é feita de escolhas. Assim, exerça seu livre arbítrio, faça as suas escolhas, mas faça-as com habilidade emocional, avaliando as opções disponíveis e escolhendo o melhor caminho a ser seguido. Afinal, são as suas escolhas que determinam a sua vida! 

 Paulo Eduardo de Barros Fonseca 

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