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Domingo, 19 de Janeiro de 2025

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Dia Nacional da Mamografia

5 de fevereiro

Dia Nacional da Mamografia
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Uma das principais causas de morte entre as mulheres no mundo, o câncer de mama é também a doença que mais mata as brasileiras. O tratamento só é eficaz se o câncer for descoberto no início e o exame que detecta o problema é a mamografia. Para conscientizar a população sobre a importância do exame, foi criado, no ano passado, o Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro.  

O dia foi escolhido por ser o de Santa Ágata, protetora das mamas e padroeira dos mastologistas. A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável. Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário. 

Todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade já devem começar a fazer o exame de mamografia anualmente, para que o médico possa fazer uma avaliação de sua mama, pois somente no Brasil são identificados 50 mil novos casos de câncer de mama por ano e cerca de 10 mil mulheres acabam falescendo pois o câncer de mama é muitas vezes detectado tarde de mais. Mulheres com histórico de câncer de mama na família dever começar a fazer o exame de mamografia apartir dos 35 anos de idade, em mulheres normais sem histórico o certo é apartir dos 40 anos. 

História da mamografia 

Dezoito anos após a descoberta dos raios X começaram-se a serem feitas radiografias de lesões mamárias. 

Em 1913 - Primeira radiografia mamária feita por Albert Salomon, cirurgião alemão, ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de mastectomia e encontrou pequenos pontos “denominados de microcalcificações”. 

Em 1930 - Foi feita a primeira mamografia na incidência médio-lateral in vivo, por Stafford Warren, em Nova York 

Em 1950- O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importância de um melhor posicionamento e a necessidade da compressão. Ele concluiu que comprimindo-se a mama obtém-se uma melhor qualidade de imagem. Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a microcalcificações ao encontrá-las em 30% de uma quantidade de casos radiografados. A compressão e um fator importantíssimo para uma boa imagem radiográfica. Diminuindo- se a espessura da mama, a paciente receberá menor dose de radiação, além de reduzir a indefinição causada pelo movimento. 

Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da imagem. Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em 2000 exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e especializados em mamografia. 

Em 1963 - Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor. 

Em 1963-1966 Phillip Strax , Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos. 

Em 1966 - A GE cria a primeira máquina para realizar mamografia. Era um tripé com uma câmara especial. 

Em 1967 - Uma equipe da GE projeta uma unidade básica, incorporando um espectro de raios X mais específico , e um tubo para obter melhor foco no tecido. Por meio da implementação de um filtro de molibdênio, um componente metálico resistente essa maquina que era composta por um tubo e uma lente apoiados em um tripé, produziu imagens de melhor qualidade do que as mamografias improvisadas que eram obtidas por aparelhos de raios X da época. 

Em 1971- Gallager e Martin, foram os primeiros a reconhecer que uma neodensidade na mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor na mama. 

Em 1977- Nordestron do Instituto Karolinkas de Estocolmo, Suécia desenvolveu o primeiro sistema de estereotaxia . 

Em 1980 - A GE desenvolveu os primeiros equipamentos motorizados para compressão. Infelizmente a compressão e desconfortável, mais é necessária para reduzir a espessura do tecido mamário, reduzindo também o tempo de exposição e aumentando a resolução. 

Em 1989 - Azevedo e Svane(Suécia) publicam os primeiros casos, utilizando a punção por agulha fina orientada pela estereotaxia. 

Em 1992- A GE lançou em seus equipamentos um filtro de ródio, um elemento usado no tubo de raios-X que permite melhor penetração no tecido mamário, com menos exposição.A tecnologia do ródio é especialmente útil em mamas densas. 

Em 1996 - Lança o primeiro sistema de biopsia a vácuo Mammotome, desenvolvido por Parker e associados, permitindo excelentes resultados na obtenção de amostra de tecidos para estudo histopatológicos. 

Em 1998- Desenvolve-se um cassete único, que permite a troca de imagem de cassete(em filme ecrans) para ponto digital em uma maquina. 

Em um monitor pode-se revisar as imagens em termos de pontos digitais, visão ampliada, localização de agulha e aquisição de imagem estereotática bidimensional para a orientação nas intervenções. 

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