Entre as inúmeras situações causadas pela pandemia de coronavírus no mundo uma das mais impactantes e que chama a atenção das autoridades de saúde e também da população mundial é o aumento no número de casos de Aids.
De acordo com o Fundo Global de Combate à Aids, em 2020 o número de pessoas atendidas para a prevenção e o tratamento do HIV caiu 11% em comparação com 2019. Isso aconteceu devido à sobrecarga dos serviços em função à Covid-19.
Neste contexto, também houve diminuição de pacientes em tratamento, em especial aquelas que necessitam de terapia antirretroviral (TARV), tratamento este responsável por retardar a
progressão da imunodeficiência e restaurar, tanto quanto possível, a imunidade, aumentando o tempo e a qualidade de vida da pessoa que vive com HIV.
Por isso que neste 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta contra a Aids, é importante nos conscientizarmos sobre a importância da prevenção e os cuidados necessários para evitar que a doença evolua. É fundamental também alertar sobre o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo for detectado o vírus, menor será o impacto da infecção na saúde do paciente.
O HIV ainda é considerado um grave problema de saúde pública. Se a população e as autoridades ignorarem o problema, o número de infectados e mortes pela doença aumentará assim como aconteceu nas décadas de 1980 e 1990.
O primeiro caso de AIDS no Brasil foi relatado em 1983, na cidade de São Paulo. Um jovem homossexual apresentou sintomas como febre e perda de peso, bem como gânglios pelo corpo. Após esse relato, vários outros casos surgiram em todo Brasil. Na época, houve muitos questionamentos e divergências, em especial, do Ministério da Saúde. Para o órgão,
o número de casos eram poucos em relação as demais patologias.
AIDS é uma doença grave que precisa de atenção das autoridades públicas de saúde e da sociedade que muitas vezes não possuem acesso às informações necessárias para se prevenir.
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