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Sábado, 15 de Novembro 2025

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Dependência emocional feminina

Colunista Marco Antonio Garcia

Dependência emocional feminina
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Amar é muito bom, mas
amar demais e a pessoa errada, com muitas incompatibilidades, pode ser uma doença, uma paixão destrutiva.
A dependência emocional acontece com mulheres inseguras, dependentes, controladoras, autoritárias, manipuladoras, possessivas, maternais e vivem uma relação de codependência, por medo de ficarem sós, se sentirem abandonadas, rejeitadas e submissas, com complexos surgidos geralmente na infância. Parece paradoxal.
Pode atingir homens, mas é mais comum em mulheres.
É possível reverter esse quadro de submissão, dependência, agressão, sofrimento, possessão, para um quadro de independência, sucesso e felicidade. Várias mulheres e homens conseguiram. É preciso se conhecer melhor e se aceitar para poder mudar e se transformar.
A mudança é uma porta que se abre pelo lado de dentro apenas.
Se você se identificar com essas características citadas, cuide-se. Muitas vezes, amigos e até a psicoterapia orientam sobre a relação, mas elas não enxergam e não conseguem se desvencilhar, achando que vão mudar o homem para que seja do jeito que elas gostariam. Mas enganam-se, esses homens não mudam.
É uma paixão sem controle, se relacionando com pessoas problemáticas, narcisistas, individualistas, podendo ser viciadas, violentas e emocionalmente instáveis, causando a dependência emocional.
Apresentam dificuldades em se relacionar com pessoas mais equilibradas, preferem discutir por qualquer motivo, ficando irritadas, mal humoradas e estressadas, querendo sempre ter razão, o que também afeta o emocional.
Se sente mãe ou pai do parceiro(a), querendo proteger, cuidar, até sufocando o outro.
Quando sozinha, fica deprimida, insiste em manter o relacionamento mesmo estando ruim e tóxico, com constantes discussões.
É perfeccionista, exigente e muito ansiosa, com autoestima baixa, com necessidade de chamar atenção, pode ter traumas na infância, com ciúme excessivo, pode ter sofrido abusos sexuais, medo de abandono e rejeição, necessita de proteção, e idolatra o outro, se pune e se culpa achando que não merece ser feliz.
Seja a sua prioridade. Você é a pessoa mais importante. Tenha amor próprio, se ame primeiro para depois amar o próximo, pode ser o parceiro e até os filhos, ou outras pessoas.
Ninguém pode ter a posse do outro.
Muitas vezes os filmes e as novelas imitam a realidade, exagerando ou não, tudo é possível com o ser humano.
O ideal é que busquemos o caminho do meio, como diz o Taoísmo, evitando estar nos extremos entre a paixão e o ódio, sempre buscando o amor que é o equilíbrio dinâmico e constante da vida.
Saiba que você é a pessoa mais importante, não de forma egocêntrica, mas tendo amor próprio. Goste de você, se ame. Assim, os outros também te respeitarão e te completarão. Não devemos viver em função do outro. O outro pode ser importante, mas é o outro, pois o amor liberta.
Ame a vida e a si mesma.
A vida é uma roseira com flores, perfume, mas também tem espinhos. Ou, como a rapadura: é doce, mas não é mole.

Psicólogo e psicoterapeuta

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