Na manhã de sexta-feira, dia 8 de outubro, o ten.-cel. PM Luiz Antônio Rosa transmitiu solenemente o Comando do Centenário Berço do Oficialato Paulista ao cel. PM Ironcide Gomes Filho.
A cerimônia contou com a presença de ilustres autoridades civis e militares, além dos familiares de ambos comandantes, substituído e substituto. Além da passagem de comando solene, o novo comandante da Academia de Polícia Militar do Barro Branco passou em revista à tropa, uma tradição herdada dos exércitos romanos que possui dois objetivos: que a maior autoridade verifique, de perto, o preparo e o garbo de seus comandados e, também, para que estes reconheçam de pronto a figura de seu comandante, sendo este ato acompanhado do Comandante que transmitiu o cargo.
Ao final, a Escola de Oficiais demonstrou sua vibração, garbo e entusiasmo ao novo Comando na execução do Desfile de Encerramento!
Parabéns, Comandante! Desejamos sucesso na condução de nossa Casa-Mãe!
História
A história da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), berço da formação dos Oficiais, remonta ao ano de 1910, com a implementação do Curso Literário e Científico trazido pela Missão Militar Francesa, que chegou em São Paulo em 28 de março de 1906, contratada pelo então Governador do Estado Jorge Tibiriçá, com o propósito de ministrar instrução à tropa da Força Pública.
1913
Foi criado o Corpo Escolar, compreendendo o Curso Geral para inferiores e Curso Complementar para Alferes e Tenentes.
1924
O Corpo Escolar passa a denominar-se Centro de Instrução Militar (CIM), voltado para a formação de Oficiais e Praças, pois reunia todos os Cursos de Formação em sua localidade.
1940
Teve início no Barro Branco, a construção do novo aquartelamento do CIM, sendo as obras concluídas em 1944.
1950
O CIM transformou-se em Curso de Formação de Aperfeiçoamento, CFA, designação que conservou até 1969, quando foi destinado exclusivamente a formar e especializar Oficiais.
1970
Com a fusão entre Força Pública e Guarda Civil, após reestruturação de currículos, passa a denominar-se Academia de Polícia Militar. Mais recentemente, por força do Decreto nº 11.241, de 09 de março de 1978, esta Academia, por tradição, e por assim já ser conhecida, passou a denominar-se Academia de Polícia Militar do Barro Branco – APMBB – sendo consagrada uma instituição voltada à formação do Oficial em nível superior.
1985
Com a criação do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, a Academia passa a destinar-se exclusivamente a formar Oficiais e a especializá-los em cursos e estágios específicos.
1996
Foi firmado entre a Academia do Barro Branco e a Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST), a realização da prova de seleção para ingresso no Curso de Formação de Oficiais, passando a integrar um dos Cursos do Vestibular desta Instituição.
1997 e 2010
Os processos seletivos para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco ocorreram pela FUVEST. Foram mais de 2.100 Oficiais formados que ingressaram pela Fundação Universitária para o Vestibular.
2010 e 2019
A duração do Curso de Formação de Oficiais passou de 4 para 3 anos, englobando a mesma carga curricular adaptada ao novo período formativo.
2011 a 2019
O processo seletivo da Academia de Polícia Militar do Barro Branco ocorreu pela Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista. Ao todo, por esse processo seletivo, serão formados mais de 1.400 Oficiais até as últimas turmas completarem o Curso de Formação de Oficiais.
2020
A História da APMBB apresenta 2 marcos importantes: o retorno do Curso de Formação de Oficiais para 4 anos e a gestão do processo seletivo pela Fundação Getúlio Vargas.
Ainda, em virtude da pandemia do vírus COVID-19, a Academia de Polícia Militar do Barro Branco desenvolveu uma metodologia de aulas "on-line", sendo o primeiro Curso de Formação Militar no Brasil a adotar tal dinâmica pedagógica. Através da utilização da plataforma "Google Meet", as matérias teóricas foram desenvolvidas respeitando o distanciamento social exigido para esse período.
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