Acredita-se que o máximo desenvolvimento do pensamento abstrato ocorreu por volta de meados do século passado, quando se cristalizaram os fundamentos do pensamento científico.
É curioso verificar que nomes que deram grande contribuição para a ciência, o fizeram sem observância desses fundamentos. Newton é um exemplo típico. Seu último trabalho “Fundamentos da Geologia do Inferno” é típico do desconhecimento das regras que norteiam o pensamento científico. Já Einstein, com a Teoria da Relatividade, embora respeitando as regras, lançou junto várias ideias que agridem a razão, como a viagem no tempo.
É importante citar Galileo Galilei, primeiro pesquisador a aplicar o método científico, e que, ao comprovar a teoria heliocêntrica, com as observações que fez com a luneta que aperfeiçoara, ser morto pela igreja católica, que adotara como dogma as ideias de Aristóteles do geocentrismo. Posteriormente comprovado o erro dogmático, isso acabou contribuindo para o fim do terrível poder do catolicismo.
Mas, o que é ciência?
No dizer do padre Adauto, professor do Instituto de Educação Canadá, em Santos, é o conhecimento certo, comprovado uma e muitas vezes pela experiência.
Para a ciência há duas grandes classes de pensamentos:
- o juízo de valor, que revela, sempre, a opinião do sujeito que o emite, e,
- o juízo de realidade, que já passou pela comprovação experimental; e que, por isso, traz comprovação.
Quando Aristóteles diz que a terra é o centro do universo, estamos diante de um juízo de valor;
Quando Galileo diz que os planetas orbitam o sol, estamos diante de um juízo de realidade, comprovado pelas experiências observacionais.
- José Ferreira da Cruz