A deputada sra. Paschoal, com o apoio do governador João Agripino, quer transformar um debate jurídico e sanitário em uma questão pessoal, com ataques à minha pessoa, em uma clara prova de que lhe faltam argumentos.
Como disse a diversos veículos de mídia, ontem, além de ser uma aberração jurídica, a Lei que pretendia liberar as Cesáreas, sem indicação médica, expõe ao risco de morte milhares de mulheres (essencialmente as de baixa renda), por contrariar as indicações de médicos e de várias entidades técnico-científicas, como a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp), por exemplo.
A criação de uma indústria da Cesárea, com dinheiro público, só é boa para quem quer se servir de uma lei como instrumento demagógico.
Talvez a senhora Paschoal não saiba, mas, em uma democracia, as Leis precisam respeitar a Constituição. E a Justiça entendeu, por unanimidade, que a Lei das Cesáreas fere competências da União.
Atacar instituições faz mal ao país e revela as pessoas que só enxergam democracia em seus próprios atos, demonstrando, na verdade, ter viés autoritário e aversão ao espírito democrático.
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