Em razão da pandemia da Covid-19, a humanidade está vivenciando um ano atípico que lhe impôs uma grande mudança comportamental e, sob todos aspectos, um ponto de inflexão, enquanto uma oportunidade para que todos reflitam sobre o que desejam para si e para as gerações futuras.
O planeta está num evidente período de transição planetária e é imperioso que a humanidade, pelo bem do planeta, cumpra esse trabalho de amor e caridade.
Agora, chegamos ao final do ano e iremos celebrar o Natal que é a festa cristã que comemora o nascimento do menino Jesus, o Cristo.
Algumas pessoas têm afirmado que, em razão do necessário distanciamento social decorrente da pandemia, a celebração do Natal não será igual aos anos anteriores e, para mim, elas têm absoluta razão.
Isso porque este Natal, certamente, deixará de ser um evento meramente social e nos propiciará, no sentido espiritual, uma celebração mais contemplativa e focada na sua verdadeira essência, permitindo que a humanidade possa se sentir como os reis pastores em busca da Verdade.
Sim, este Natal será diferente porque a humanidade vivenciará a humildade do menino Jesus, nascido numa manjedoura, sem pompas ou regalias materiais, mas repleto da luz divina que, seguramente, aquecerá o coração e a alma daqueles que colocam sua esperança na possibilidade de ajudar na construção de mundo mais justo e perfeito.
Sim, este Natal será diferente porque viabilizará um novo renascer com a troca de presentes espirituais pelas orações em prol dos entes queridos e com a lembrança da moral deixada pelo Cristo.
Sim, este Natal será diferente porque, por acaso – lembrando que um pensador já disse que o que chamamos de acaso na verdade é a obra de Deus -, após 800 anos, vivenciaremos o fenômeno astronômico chamado de “a grande conjunção”, quando os planetas Júpiter e Saturno se alinharão um do outro o mais próximo já visto, e a humanidade poderá ver novamente a Estrela do Natal, a Estrela de Belém, ou seja, a estrela que anunciou aos reis magos e ao mundo o nascimento do Cristo.
Sim, este Natal será diferente porque, sem muitas luzes na terra, mas guiados pela Estrela do Natal, mais uma vez é dado à humanidade a oportunidade de contemplar a alegria onipresente do Cristo e de sentir e expressar o verdadeiro espírito de Natal tão bem exemplificado pelos atos, atitudes e lições do aniversariante Jesus.
Enfim, como na prece transmitida pelo irmão espiritual chamado ALPE, este Natal será lembrado pelas “recordações da vinda do menino Rei, exaltado na manjedoura, que fez luz mais imensa para que todos, juntamente com Ele, aprendessem e começassem, sob o esplendor de um novo dia, a amar. E, no Cântico celeste, homenageando o berço de palha, ao clarão das estrelas, nós diremos: Glória a Deus nas alturas, paz na Terra.”.
Iluminados pela estrela guia, celebremos a verdadeira essência do Natal para que a humanidade possa viver nas bases da Sabedoria e do Amor.
Feliz Natal!
Paulo Eduardo de Barros Fonseca