Chegamos ao ocaso de um ano atípico em que, por circunstâncias que transcendem a vontade das pessoas, a humanidade foi convidada a se recolher e refletir sobre o que realmente tem relevância na experiência material.
Nesta época do ano, pouco importando qual seja a raça, a crença ou a condição socioeconômica das pessoas, todos se deixam envolver por um sentimento mais altruísta, de irmandade e o Espírito de Natal, mais uma vez, envolve a humanidade. Há mais de vinte séculos o Verbo se fez carne e habitou entre nós, refletindo a Verdade ao nos trazendo a redenção na sua mensagem que é para toda eternidade.
É fato que, de um modo mais introspectivo, um sentimento de amor e caridade a todos envolve. Nesta ocasião, a humanidade entende e pratica os ensinamentos e exemplos deixados por Jesus porque aparentemente compreende Sua missão, criando-se um ambiente material e espiritual que espelha e espalha a centelha divina do amor.
Então, se as recordações vindas do Menino Jesus nos trazem tanta luz, é de se refletir sobre o porque dos homens reservarem apenas uma data para a celebração do amor?
Ora, é evidente que o Espírito de Natal vivenciado pela humanidade é a clara e precisa demonstração de que, quando há disposição interior, o homem é capaz de deixar fluir e resplandecer a chama do amor fraternal.
Devemos aproveitar mais este momento de celebração para que os corações dos homens deixem de ser uma simples hospedaria a qual recebe Jesus apenas por alguns poucos momentos e se tornem o seu definitivo lar, trazendo ao planeta a renovação da vida.
Que Jesus possa realmente nascer no coração de cada ser humano, tal qual nasceu para aqueles que já entenderam que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que somente por Ele chegaremos ao Pai, para que, em uma só voz, os anjos possam dizer: Nasceu Jesus!!! Glória a Deus nas alturas, paz na Terra.
Paulo Eduardo de Barros Fonseca