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Sabado, 18 de Maio de 2024
Simetria entre a natureza e a humanidade

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Simetria entre a natureza e a humanidade

Colunista Paulo Eduardo de Barros Fonseca

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O espetáculo ofertado pela natureza marca suas características distintas e prepara o ambiente para que os dias, as estações, enfim para que a vida se complete. 

Se nos permitíssemos observar a natureza e seus ciclos perceberíamos que tudo na vida tem uma coordenação e um desencadear que independe das nossas ações, mas que podem ter implicações dependendo das nossas ações e reações. 

Estamos adentrando no outono quando as folhas caem das arvores para que estas se renovem e se preparem para as estações que virão. É preciso perceber que, embora caiam as folhas, as arvores mantêm firmes e fortes suas raízes, para que, com mais experiência e sabedoria, sigam firme e forte cumprindo seu ciclo. 

A natureza, sem medos, mas permitindo-se renovar, se liberta a cada estação, preparando-se para aquelas que se sucedem. 

A poesia “As estações e a vida”, de Isaias Ribeiro, ressalta essa condição ao dizer que “No outono as folhas caem anunciando a transformação e o renascimento. No inverno com o frio e chuva é o tempo da resistência e da esperança. Na primavera a natureza se faz presente com toda a sua plenitude no desabrochar das flores. No verão o sol brilha com todo o seu esplendor trazendo muita luz e alegria. Em cada uma das estações da natureza um ciclo perfeito da vida, fazendo deste pequeno ponto de luz de nossa galáxia um lugar encantado”. 

A natureza, suas estações, e a vida humana guardam simetria em relação a essa questão. As estações nos dão a oportunidade de refletirmos sobre o significado e desenvolvimento sucessivo e coordenado da vida, lembrando-nos de que sempre haverá a esperança de uma nova primavera! 

De fato, assim como as estações, a vida tem ciclos. Mas, suas fases distintas, porém bem definidas, propiciam à humanidade - enquanto seres em formação - a oportunidade de se preparar para um futuro melhor.  Para tanto é preciso saber superar as dificuldades do cotidiano e, sobretudo, procurar aprimorar nosso caráter, vencendo os vícios e os comprometimentos vivenciais.  

Desse modo, nos momentos de mudança, dificuldades e aflições, devemos lembrar da natureza que aceita e entende o desenrolar coordenado e sucessivo das suas estações e contempla os seus ciclos existenciais que, embora distintos, guardam sua beleza e precisam ser vivenciados para que o seu estágio evolutivo se complete. 

Este planeta é um enorme campo experimental no qual todos, indistintamente, devem trabalhar para seu aprimoramento individual viabilizando o comportamento pautado na responsabilidade e sabedoria que irá proporcionar o progresso coletivo da humanidade. 

Todo ser humano, dentro do seu livre arbítrio, é um artífice da felicidade! 

Paulo Eduardo de Barros Fonseca

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