Desde a semana passada a notícia com maior engajamento nos veículos de comunicação e nas principias redes sociais é o rápido avanço do surto de gripe (H3N2) na cidade de São Paulo.
O movimento é grande nos postos de saúde e nos hospitais. A super lotação preocupa as autoridades públicas e a população. As unidades de atendimento estão sobrecarregadas e também há falta de medicamentos. Em alguns postos faltam até médicos e enfermeiros.
A sobrecarrega também acontece nos hospitais particulares. O aumento no número de casos fez com que o hospital Nipo-Brasileiro abrisse salas de espera e aumentou de quatro para seis os guichês de recepção.
Já na unidade Bela Vista do Hospital Sírio-Libanês o volume de atendimento no pronto atendimento cresceu consideravelmente nos últimos dias.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz também registrou crescimento no Pronto Socorro de pessoas com sintomas respiratórios.
A situação preocupa ainda mais com os casos de coronavírus. A “flurona” mistura de coronavírus com flu (gripe em inglês) fez aumentar o número de pacientes nas unidades de saúde. Mas é importante destacar que não se trata de uma nova doença. Apesar do contagio ser semelhante - pelo contato com gotículas respiratórias e superfícies contaminadas -, ambas são distintas.
Os especialistas alertam para que os pacientes saibam diferenciar os sintomas da Covid – 19 e da gripe. Os sintomas da gripe l são febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. E os sintomas da Covid-19 são febre, tosse, cansaço, perda de paladar ou olfato, dores de garganta, dor de cabeça, diarreia, dificuldade para respirar ou falta de ar, perda da fala, mobilidade ou confusão e dores no peito.
Por isso, preste atenção nos sintomas e se houver alguma dúvida procure um médico especialista. Os cuidados devem ser redobrados quando se trata de idosos ou pacientes com comorbidades.
Com saúde não se brica. Cuide-se!
Comentários: